O descolamento de retina acomete aproximadamente a incidência de 1 para cada 10.000 mil pacientes/ano no Brasil e pode evoluir para a cegueira, sobretudo se o paciente demorar para buscar tratamento.
Isso ocorre porque a retina é como uma película fotográfica, extremamente fina e delicada. Sua função é registrar o reflexo dos objetos e projetar as imagens sob forma de estímulos nervosos para que o cérebro possa nos fazer enxergar as imagens.
Quais são os tipos de descolamento?
O que é descolamento de retina regmatogênica?
O descolamento de retina acontece quando parte ou totalidade da retina, que fica localizada no fundo do olho, se desprende da parede interna e posterior do olho. A perda de contato da retina com os vasos sanguíneos da coroide, camada vascular que fica atrás da retina, interrompe o fornecimento de nutrientes e de oxigênio, promovendo o dano das células da retina e isso poderá levar a perda definitiva se não for corrigida de forma rápida.
Quando a retina se descola, o mecanismo de geração das imagens não funciona corretamente e a pessoa passa a não mais enxergar.
A doença começa quando o gel vítreo, um gel espesso que fica dentro do olho, se separa da retina de forma brusca, e causa um rasgo na retina.
Quais são os sintomas?
Descolamento de retina não provoca dor, ardor, vermelhidão ou secreção, mas existem sinais e sintomas que alertam para a situação:
Quais os exames indicados para identificar o problema?
Para fazer o diagnóstico do descolamento de retina e determinar o tratamento, é feito um exame com médico oftalmologista. Nesse exame, através do mapeamento de retina, o médico observa se há rasgos, furos ou bolsas de líquido que precisem de tratamento.
Quais são os tratamentos?
O tratamento depende do tamanho, localização, tempo e causa do descolamento de retina. Geralmente, o tratamento é cirúrgico e com laser.
Quanto mais precoce for iniciado o tratamento, melhores são as chances de recuperar a visão. Quanto mais cedo colar a retina, melhor!